27/03/2008

Preservação das Celulas Estaminais - Uma forma de agarrar o bebe a vida??



Ainda estou com muitas dúvidas, não sei se irei ou não guardar as celulas estaminais do meu bebezinho...

Posso ter isso como uma forma de seguro de vida... Acho sinceramente que mais vale arriscar e guardar, pois se mais tarde acontece alguma coisa e não as congelei, sei que me irei arrepender e culpar para o resto da minha vida...

Deixo aqui para os outros pais e mães algumas informações relativas a este tema....




Células Estaminais
O que são ?




São células que se podem diferenciar e dar origem a diferentes tecidos no organismo. Esta é uma capacidade especial, porque as demais células geralmente só podem fazer parte de um tecido específico (por exemplo: células do coração só podem constituir coração). Com isso, esta célula exibe um grande potencial de aplicações terapêuticas. Outra capacidade especial das células estaminais é a auto-replicação, ou seja, estas células podem gerar cópias idênticas de si mesmas garantindo uma reserva de células com capacidade de reparo (capacidade de se transformar em diferentes tipos de células).Estas duas características fazem das células estaminais objecto de intensas pesquisas, pois se actualmente já podem ser utilizadas na terapia de mais de 43 tipos de doenças, no futuro poderão funcionar como células substitutas em tecidos lesionados ou doentes, como nos casos de Alzheimer, Parkinson e doenças cardiovasculares em geral, ou ainda em células que o organismo deixa de produzir por alguma deficiência, como no caso de diabetes.Esta explicação torna-se simples se pensarmos que, ao longo da nossa vida, o corpo humano, devido ás agressões a que está sujeito, vai sofrendo múltiplas renovações dos tecidos de que é composto. Assim, á medida que as nossas células envelhecem e morrem vão surgindo sucessivas substituições celulares para que seja mantido o equilíbrio.O que permite esta renovação celular são as células estaminais, devido á sua enorme capacidade de e multiplicarem e de e transformarem nos tecidos carenciados.Assim, podemos concluir que ao criopreservarmos as células estaminais do sangue do cordão umbilical, dos nossos bebés, estamos a guardar uma fonte de vida, um verdadeiro seguro de saúde familiar.


Aplicações Terapêuticas


O primeiro transplante de células estaminais do sangue do cordão umbilical ocorreu em 1988, em Paris, numa criança com anemia de Fanconi.Esta amostra de sangue do cordão foi retirada de um familiar da criança, criopreservada e transplantada. Passado um ano, o sistema linfático do doente era originário das células do doador.Até 2004 foram realizados mais de 5000 transplantes com células estaminais do sangue do cordão umbilical.Os transplantes podem ser efectuados num contexto Heterólogo (em que o paciente utiliza as células de um doador) ou num contexto Autólogo (em que o paciente utiliza as suas próprias células, entretanto, criopreservadas). Grande parte dos transplantes já efectuados foram feitos em contexto heterólogo.As células estaminais já são utilizadas com sucesso no tratamento de diversos tipos de cancros, deficiências imunológicas e doenças genéticas.Abaixo listamos algumas dessas doenças já tratadas com transplantes de células estaminais do sangue do cordão umbilical:

Ensaios clínicosTransplantes para tumores malignos;
Cancro da mama;
Sarcoma de Ewing
Carcinoma das células renaisTransplantes para disfunções hereditárias que afectam o sistema imunitário e outros órgãos;
Hipoplasia das cartilagens e pilosa;
Doença de Gunther
Síndroma de Hermansky-Pudlak
Síndroma de Pearson
Síndroma de Shwachman-Diamond
Mastocitose sistémicaTransplantes para disfunções do metabolismo hereditárias
Doenças do armazenamento de mucopolissacáridos
Mucopolissacaridoses (MPS)
Síndroma de Hurler (MPS-IH)
Síndroma de Scheie (MPS-IS)
Síndroma Hunter (MPS-II)
Síndroma de Sanfilippo (MPS-III)
Síndroma de Morquio (MPS-IV)
Síndroma de Maroteaux-Lamy (MPS-VI)
Síndroma de Sly, Deficiência de Beta-Glucuronidase (MPS-VII)
Mucolipidose II (Doença das células I)Disfunções leucodistróficas
Adrenoleucodistrofia (ALD) / Adrenomieloneuropatia (AMN)
Doença de Krabbe (Leucodustrofia celular globóide)
Leucodistrofia metacromáticaDoenças do armazenamento lisossómico
Doença de Gaucher
Doença de Niemann-Pick
Doença de Sandhoff
Doença de Tay-Sachs
Doença de WolmanOutras disfunções hereditárias
Síndroma de Lesch-Nyhan
OsteopetroseTransplantes para disfunções da proliferação celular
Disfunções histiocíticas
Linfohistiocitose hemofagocítica familiar
Hemofagocitose
Histiocitose das células de LangerhansTransplantes para doenças do sistema nervoso central
Esclerose múltipla
Terapia genética
Trombastenia de Glanzmann
Imunodeficiência combinada grave
SCID com deficiência de Adenosina Deaminase (ADA-SCID)
SCID ligada ao cromossoma X
Cardiomioplastia celular


Leucemias


Leucemia aguda
Leucemia linfóide aguda
Leucemia mielóide aguda
Leucemia bifenotípica aguda
Leucemia indiferenciada agudaLeucemia crónica
Leucemia mielóide crónica
Leucemia linfóide crónica
Leucemia mielóide crónica juvenil
Leucemia mielomonocítica juvenilSíndromas mielodisplásicos



Anemia refractária
Anemia refractária com sideroblastos em anel
Anemia refractária com excesso de blastos
Anemia refractária com excesso de blastos em transformação
Leucemia mielomonocítica crónica


Linfomas
Linfoma de Hodgkin
Linfoma não Hodgkin
Linfoma de BurkittAnomalias hereditárias dos glóbulos vermelhos
Beta talassemia major (Anemia de Cooley)
Anemia de Blackfan-Diamond
Anemia falciformeOutras disfunções da proliferação de células sanguíneasAnemias
Anemia áplastica
Anemia deseritropoiética congénita
Anemia de Fanconi
Hemoglobinúria paroxística nocturna (Paroxysmal Nocturnal Hemoglobinuria, PNH)
Síndroma de Blackfan-DiamondAnomalias hereditárias das plaquetas
Trombocitopenia amegacariocítica congénita
Trombastenia de GlanzmannDisfunções mieloproliferativas
Mielofibrose aguda
Metaplasia mielóide agnogénica
Policitemia vera
Trombocitemia essencialDisfunções do sistema imunitário hereditáriasImunodeficiências combinadas graves
SCID com deficiência de Adenosina Deaminase (ADA-SCID)
SCID ligada ao cromossoma X
SCID com ausência de células T e B
SCID com ausência de células T, células B normais
Síndroma de OmennNeutropenias
Síndroma de KostmannOutras
Ataxia-telangiectasia
Síndroma dos linfócitos nus
Imunodeficiência comum variável
Anomalia de DiGeorge
Deficiência da adesão leucocitária
Disfunções linfoproliferativas
Síndroma linfoproliferativo (susceptibilidade ao vírus de Epstein-Barr)
Síndroma de Wiskott-AldrichDisfunções de fagócitos
Síndroma de Chediak-Higashi
Doença granulomatosa crónica
Deficiência em actina dos neutrófilos
Disgénese reticularCancros na medula óssea
Mieloma Múltiplo
Leucemia das células de plasma
Macroglobulinemia de Waldenstrom


Outros cancros
Neuroblastoma
Retinoblastoma



Doenças autoimunes
Artrite juvenil
Artrite reumatóide
Doença de Crohn
Diabetes Tipo I
Síndroma de Evans
Dermatomiosite juvenil
Escleroderma
Lupus eritematoso sistémicoTerapia genética
Anemia de Fanconi
Disfunções metabólicas (Leucodistrofias, doenças do armazenamento, etc.)
Doença de Parkinson
Regeneração de células nervosasDoenças do sistema nervoso central
Esclerose lateral amiotrófica (Amyotrophic Lateral Sclerosis, ALS)
Doença de Alzheimer
Doença de Huntington
Lesões traumáticas
Lesões da medula espinal
Recuperação de acidentes cardiovascularesReparação de ÓrgãosRim
Transplante renal em conjunto com transplante de células estaminais hematopoiéticas
Crescimento de células renais a partir de células estaminais hematopoiéticasFígado
Crescimento de células hepáticas a partir de células estaminais hematopoiéticas




Não vou colocar mais nada relativo a este tema, pois existem inumeros blogs onde esta informação se encontra...
Para mais informações podem ir directamente ao site onde tirei esta informação e mesmo requerer o kit.
Vi vários laboratórios mas a mim este parece-me pais confiavel (e mais barato), pois é um dos poucos laboratórios que conserva por um periodo de 25 anos. ( o unico que eu vi ate agora)

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Ana Sofia a Caminho